Vaidade

Texto Base: Romanos 8:18-21 



Nas páginas da Bíblia Sagrada, a palavra vaidade traz a idéia de “coisa vazia”; “prática em vão” e de “inutilidade”. Os termos que se referem a esses significados podem ser tanto o hebraico hebel, quanto o termo grego mataiótes.
No Antigo Testamento, a palavra hebel é usada mais de trinta vezes somente no livro poético de Eclesiastes, o que é típico da mensagem desse livro. O ponto de vista pode parecer negativo, mas isto somente do ângulo desta vida, cuja característica é a vaidade (Ec. 12:13-14).

Na nossa vida terrena há muita coisa que parece ter sentido, mas que, após análise mais detida, mostra ser falso e inútil. Uma dessas inutilidades é a adoração idólatra, que por várias vezes os ídolos são chamados “vaidades” (Dt. 32:17-21).

A adoração a ídolos tornou-se sinônimo de vaidade, pois o povo israelita estava buscando ajuda em vão. A busca de ídolos não podiam satisfazer as necessidades de Israel pelo simples fato de não existirem (2 Rs. 17:12-15). 

A palavra vaidade  é também empregada pelo apóstolo Paulo para expor a forma de pensar e o estilo de vida dos gentios que não agradam a Deus (Ef. 4:17). 

No Novo Testamento a vaidade também pode denotar as palavras impressionantes, mas vazias, de falsos mestres que muito falam, mas não possuem conteúdo nenhum, pois são mentirosos e desonestos (2 Pd. 2:17-19). 

Em suma, podemos concluir que "vaidade" na Bíblia refere-se á algo vazio, sem sentido, àquilo que é transitório; efêmero. É "correr atrás do vento"; é colocar esperança naquilo que é vão; é seguir a procura do perecível e deteriorável.





A atuação do Espírito Santo no N.T.

Texto Base: Isaías 11:1-2              

O termo grego para designar “Espírito” no Novo Testamento é Pneuma que, pode ser traduzido como “vento” ou “sopro”.
Podemos definir a obra do Espírito santo como uma manifestação da presença ativa de Deus no mundo e em especial na Igreja. Essa definição indica que o Espírito Santo é o membro da Trindade, isto é, a terceira pessoa do ser Trino e Uno, ou seja, Triuno, que as Escrituras com mais freqüência representam como aquele que está presente para fazer a obra de Deus (Jo. 14:16-17).  

Há alguns aspectos específicos da obra do Espírito Santo para fornecer evidencias (provas) da presença de Deus e outorgar suas bênçãos:

(1) O Espírito Santo dá vida. É papel do Espírito Santo dar-nos vida nova na regeneração, isto é, no nascimento espiritual (Jo. 3:5-7; 6:63).

(2) O Espírito Santo dá poder. A obra capacitadora do Espírito Santo no N.T. é visto de modo pleno na unção e capacitação de Jesus como o Messias. O Espírito Santo desceu sobre Jesus por ocasião do seu batismo. (Lc. 3:21-22).

(3) O Espírito Santo guia e dirige (orienta). Há muitos exemplos de direção direta do Espírito Santo. Provavelmente, uma das mais excelentes passagens do N.T., foi quando o Espírito Santo guiou Jesus ao deserto para o seu período de tentação. Ele foi para a tentação do deserto “cheio do Espírito Santo” (Mt. 4:1-2; Lc. 4:1-2).   

(4) O Espírito Santo santifica. Uma vez que esse membro da trindade é chamado Espírito Santo, não surpreende que uma de suas principais capacidades seja purificar-nos do pecado e “santificar-nos” (1 Co. 6:9-11).


Deus Abençoe e Até o Próximo Estudo!

Promessas sobre o Messias Vindouro

Texto Base: Hebreus 1:1-2 

É de suma importância a compreensão de uma das bases do Novo Testamento sobre Jesus cristo (“O Messias”), o qual é o cumprimento das promessas existentes no Antigo Testamento.
No evangelho segundo Mateus, o escritor relata uma fala de Jesus (no cap. 5) em que o mestre diz: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim anular, mas cumprir”. Tendo como apoio as três principais divisões do A.T., isto é, a lei de Moisés, os Profetas e os Salmos, ou seja, a Bíblia Hebraica (Torá/Neviim/Ketuvim), Jesus demonstrou aos seus discípulos – após a ressurreição, que Deus predissera, há muito tempo, tudo quanto lhe havia sucedido (Lc. 24:44-46).


Há inúmeras passagens no A.T. prenunciando (ou prometendo) a vinda de Cristo em um período chamado “período da Graça”, (isto é, o N.T). Alguns bons exemplos são:

(1) O Evangelista Mateus cita o livro do profeta Isaías para comprovar que o A.T. profetizava o nascimento virginal de Cristo (Is. 7:14 – Mt. :21-23).


(2) Mateus também cita o livro do profeta Miquéias para comprovar que Jesus nasceria em Belém (Mq. 5:2 – Mt. 2: 4-6).

(3) O Evangelista Marcos evidencia aos seus leitores que João Batista havia sido o precursor de Cristo prometido pelo profeta Isaías (Is. 40:3 – Mc. 1:2-3).



Muitos outros fatos do Antigo Testamento constituem algumas formas de Deus lidar com seu povo, tendo seu real cumprimento em Cristo Jesus:

 (1) Abraão teve de esperar por volta de 25 anos até Deus sarar o ventre de Sara e lhes dar Isaque e ele nada poderia fazer para apressar o nascimento do filho prometido. Fato idêntico cumpriu-se no N.T., quando Deus enviou seu próprio filho como salvador do mundo ao chegar à plenitude dos tempos, e o ser humano nada pôde fazer para apressar o nascimento do filho prometido por Deus (Gl. 4:4ss).

(2) Quando do Naamã, o Siro, buscou a cura de sua lepra, recorrendo ao Deus de Israel, recebeu a ordem de lavar-se sete vezes no Rio Jordão, o que provocou ira nele, entretanto ele seguiu a ordem, humilhou-se e submeteu-se ao banho no Jordão para ser curado. Este fato nos dá a entender que, para recebermos a salvação, precisamos renunciar ao orgulho, humilharmos diante de Deus e receber a purificação, a qual não provém do rio Jordão e nem de algum outro rio, mas do sangue de Cristo Jesus (1 Pd. 5:6).

Reflexão: Gn. 3:15; Êx. 12:1-14; Nm. 21-4-9; Sl. 16:8-11; Sl. 22:18; Is. 53; Is. 53:7; Jr. 31:15; Zc. 9:9 (…).