O Jejum

Texto Base: Mateus 4:2


A prática e a importância do jejum na historia judaico-cristã sempre foi perfeitamente óbvia. Por toda Sagrada Escritura podemos encontrar textos que denotam a necessidade de fazê-lo.
O jejum tem sido usado como meio de expressão de arrependimento, bem como meio de buscar o favor e o perdão da parte de Deus (Joel 1:14; 2:12-17).

Nos dias do Patriarca Moisés, os judeus tinham somente um dia de jejum absoluto, a saber, no “Dia da Expiação”, entretanto o judaísmo posterior com sua tradição ritualista contava com muitos outros dias, tornando-se parte do legalismo e mera ostentação (Lc. 18:9-14).

 Conforme o livro histórico “Atos dos Apóstolos” observamos que o jejum se aplicava como meio de buscar a orientação divina (Atos 13:1-3).

Algumas passagens bíblicas revelam que além de Jesus praticar o jejum, também deixou subentendido que os seus discípulos haveriam de jejuar quando ele se ausentasse deles (Mc. 2:18-20).

Por fim, podemos dizer que o jejum é um exercício piedoso e de adoração a Deus. É a maior expressão de humilhação em que demonstramos nossa sinceridade na busca pela orientação divina.
                                                             
Textos para Meditação: 1 Sm. 31:13;                                                                                         Sl. 69:10; Zc. 8:19; Lc. 2:37; 2 Co. 11:27.

“O jejum é a maior expressão de humilhação e autoflagelação diante de Deus e deve ocorrer naturalmente sendo de caráter pessoal e voluntario”. 
(Jeferson Oliveira)