No Antigo Testamento, a palavra hebel é usada mais de trinta vezes somente no livro poético de Eclesiastes, o que é típico da mensagem desse livro. O ponto de vista pode parecer negativo, mas isto somente do ângulo desta vida, cuja característica é a vaidade (Ec. 12:13-14).
Na nossa vida terrena há muita coisa que parece ter sentido, mas que, após análise mais detida, mostra ser falso e inútil. Uma dessas inutilidades é a adoração idólatra, que por várias vezes os ídolos são chamados “vaidades” (Dt. 32:17-21).
A adoração a ídolos tornou-se sinônimo de vaidade, pois o povo israelita estava buscando ajuda em vão. A busca de ídolos não podiam satisfazer as necessidades de Israel pelo simples fato de não existirem (2 Rs. 17:12-15).
A palavra vaidade é também empregada pelo apóstolo Paulo para expor a forma de pensar e o estilo de vida dos gentios que não agradam a Deus (Ef. 4:17).
No Novo Testamento a vaidade também pode denotar as palavras impressionantes, mas vazias, de falsos mestres que muito falam, mas não possuem conteúdo nenhum, pois são mentirosos e desonestos (2 Pd. 2:17-19).
Em suma, podemos concluir que "vaidade" na Bíblia refere-se á algo vazio, sem sentido, àquilo que é transitório; efêmero. É "correr atrás do vento"; é colocar esperança naquilo que é vão; é seguir a procura do perecível e deteriorável.