Promessas sobre o Messias Vindouro

Texto Base: Hebreus 1:1-2 

É de suma importância a compreensão de uma das bases do Novo Testamento sobre Jesus cristo (“O Messias”), o qual é o cumprimento das promessas existentes no Antigo Testamento.
No evangelho segundo Mateus, o escritor relata uma fala de Jesus (no cap. 5) em que o mestre diz: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim anular, mas cumprir”. Tendo como apoio as três principais divisões do A.T., isto é, a lei de Moisés, os Profetas e os Salmos, ou seja, a Bíblia Hebraica (Torá/Neviim/Ketuvim), Jesus demonstrou aos seus discípulos – após a ressurreição, que Deus predissera, há muito tempo, tudo quanto lhe havia sucedido (Lc. 24:44-46).


Há inúmeras passagens no A.T. prenunciando (ou prometendo) a vinda de Cristo em um período chamado “período da Graça”, (isto é, o N.T). Alguns bons exemplos são:

(1) O Evangelista Mateus cita o livro do profeta Isaías para comprovar que o A.T. profetizava o nascimento virginal de Cristo (Is. 7:14 – Mt. :21-23).


(2) Mateus também cita o livro do profeta Miquéias para comprovar que Jesus nasceria em Belém (Mq. 5:2 – Mt. 2: 4-6).

(3) O Evangelista Marcos evidencia aos seus leitores que João Batista havia sido o precursor de Cristo prometido pelo profeta Isaías (Is. 40:3 – Mc. 1:2-3).



Muitos outros fatos do Antigo Testamento constituem algumas formas de Deus lidar com seu povo, tendo seu real cumprimento em Cristo Jesus:

 (1) Abraão teve de esperar por volta de 25 anos até Deus sarar o ventre de Sara e lhes dar Isaque e ele nada poderia fazer para apressar o nascimento do filho prometido. Fato idêntico cumpriu-se no N.T., quando Deus enviou seu próprio filho como salvador do mundo ao chegar à plenitude dos tempos, e o ser humano nada pôde fazer para apressar o nascimento do filho prometido por Deus (Gl. 4:4ss).

(2) Quando do Naamã, o Siro, buscou a cura de sua lepra, recorrendo ao Deus de Israel, recebeu a ordem de lavar-se sete vezes no Rio Jordão, o que provocou ira nele, entretanto ele seguiu a ordem, humilhou-se e submeteu-se ao banho no Jordão para ser curado. Este fato nos dá a entender que, para recebermos a salvação, precisamos renunciar ao orgulho, humilharmos diante de Deus e receber a purificação, a qual não provém do rio Jordão e nem de algum outro rio, mas do sangue de Cristo Jesus (1 Pd. 5:6).

Reflexão: Gn. 3:15; Êx. 12:1-14; Nm. 21-4-9; Sl. 16:8-11; Sl. 22:18; Is. 53; Is. 53:7; Jr. 31:15; Zc. 9:9 (…).